domingo, 26 de outubro de 2008



Pecado

Dentre curvas tão tranquilas
Moram desejos certeiros
E tuas unhas em vermelho
Arranham-me por inteiro

Dentre coxas tão macias
Minhas palavras tornam-se tardias
E teu cheiro me empreguina
De malícia e adrenalina

Perco-me em teus seios
Singelos elos de prazer
Perco-me em receio
De comigo não mais lhe ter

Meus braços te envolvem
Teus olhos me engolem
Sua voz me alucina
Você é minha sina

Outra noite me devora
Quero-te sem demora
Eis que vou contigo adormecer
E noutro dia amanhecer.

Luciano de Sálua

2 comentários:

karine disse...

A Poesia "tarada" do Lú

Anônimo disse...

Não é tarada ;P
Ela é romanticamente sensual ;P